quarta-feira, junho 13, 2012

UM ADENDO - E UMA PERGUNTA


Apenas um adendo a meu texto anterior, gostaria de perguntar o seguinte:
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- Por que, se a esquerda é geralmente tratada no plural ("as esquerdas"), o mesmo não se aplica à direita? Por que não se fala também em "as direitas"?
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Em outras palavras: por que, quando se trata de figuras como Hugo Chávez e a ditadura comunista dos Castro, sempre há quem ressalte o caráter multifacetado da esquerda, mas o mesmo não ocorre quando se trata da direita, vista sempre como um bloco monolítico?
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Acho que já fiz essa pergunta antes. Fica a questão.

3 comentários:

Zek disse...

Há variações da direta sim, são expressões como " extrema direita" que definem o pensamento direitista.

Gustavo disse...

Caro Zek,

Gostaria de saber o que a frase "são expressões como 'extrema direita' que definem o pensamento direitista" quer dizer exatamente.

Afinal, foi você mesmo que disse que existem variações da direita, ou não?

Talvez eu deva concluir que partidos de extrema-esquerda como PSTU e PCO "definem o pensamento esquerdista"... É isso?

Pelo visto, para responder essa pergunta, é preciso descobrir, por exemplo, que há "milhares" de desaparecidos políticos no Brasil...

Mas continue trollando. Um diz você consegue.

Anônimo disse...

É porque a esquerda tem uma tradição maior de sectarismo, de recusa à composição e de criação de grupelhos anti-sistema.
A direita esclarecida tradicionalmente utiliza a direita burra como massa de manobra, atuando de forma mais coesa, embora exista uma multiplicidade de interesses.
Aparentemente, isso está ficando cada vez mais difícil, dado o peso que visões conservadoras medievais têm ganho no discurso reconhecido como "de direita", levando a alguns rompimentos (p. ex., Constantino x Olavo).